Quem sou eu

Minha foto
kabbalahnoSuldoBrasil, RS - Porto Alegre, Brazil
Cabalista é a Pessoa que Deseja Ser Semelhante ao Seu Criador.

TRADUTOR

terça-feira, 3 de maio de 2022

Sofrimento

 SOFRIMENTO

 Eu ouvi...Shamati.

















O sofrimento severo que a pessoa sente é apenas por causa da ausência de vitalidade. Entretanto, o que a pessoa pode fazer? Não está dentro de seu poder obter vitalidade. Nesse momento, a pessoa entra em um estado de tédio. E é especificamente nesse momento que é preciso fortalecer-se bastante, mas você não está obtendo. 

 AUTORIDADES MÚLTIPLAS Eu ouvi O Kli (o vaso) não deixa a sua própria autoridade, a menos que ele seja preenchido com outra coisa. Mas isso não pode permanecer vazio. Assim, porque está na autoridade de Sitra Achra, claro que deve ser trazido para fora. Portanto, devemos tentar preenchê-lo com outras coisas. É por isso que deve ser preenchido com amor. Está escrito: “e então ele vai assemelhar-se a ela por amor a si mesmo.”

Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam)

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

O fim foi há muito tempo

O tempo andou devagar, mas nunca parou totalmente. Eu sempre pensando, que logo alí, seria o fim,no entanto, o fim foi há muito tempo...

terça-feira, 18 de abril de 2017

Ana BeKoach














A Oração Ana Bekoach é formado por 7 versos de 6 palavras cada um, cada verso representa um dia da semana, começando pelo Domingo. A partir das letras iniciais de cada uma das 6 palavras de cada verso, temos 42 letras que formam o nome de Deus de 42 letras.


O PODER OCULTO DE 42 LETRAS

A oração Ana BeKoach (Ana BeCoach ou Ana B'Koach) foi escrita no primeiro século por um grande rabino cabalista - Rabbi Nehonia. A oração foi escrita de acordo com os setenta nomes do Criador - um termo relacionado a Abraão. A Ana BeKoach é composta de sete linhas, com seis palavras em cada linha. A primeira letra de cada palavra é tomada, criando, assim, o nome de 42 letras.
A combinação de Ana BeKoach está ocultada nas primeiras 42 letras do livro de Gênesis (Da palavra BERESHIT à palavra VAVOHOO). As letras são convertidas utilizando um cálculo cabalístico secreto.

ANA B'KOACH

Ana b'kôach guedulát yeminêcha tatír tzerurah;
Rogamos-Te, com a firmeza de Tua destra, desates os grilhões;
Kabêl rinát amêcha sagvênu taharênu norah;
Recebas o clamor do Teu povo, dignifique-nos, purifique-nos Ó Temível;

Na guibôr dorshêi ychudêcha kvavát shomrêm;
Rogamos-Te Todo Poderoso, protejas os que defendem a Tua Unidade, como à menina dos olhos;
Barchêm taharêm rachamêi tzidkatêcha tamíd gomlêm;
Abençoa-os, purifique-os, outorga-lhes a caridade da Tua contínua justiça benevolente;

Chassín kadôsh b'rov tuvchah nahêl adatêcha;
Guia-os, Ó Santo, com o Teu melhor, orienta a Tua congregação;
Yachíd gue'ê, leamchá p'nê, zochrêi kedushatêcha;
Altivo Único, volta-Te para Teu povo, que recorda a Tua Santidade;

Shavatênu kabêl, ush'má tzaakatênu, yodêa taalumôt;
Nossas orações recebas, e ouve nossos clamores, Conhecedor dos mistérios;

Baruch Shem Kevôd Malchutô LeOlám VaÊd;
Bendito seja o nome, da Tua Gloriosa Majestade, eternamente.

Fonte: Zohar Diário - Brasil

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O fogo que aquece também congela, a doçura que surge nada revela, no final o todo se completa em apenas uma ilusão.
Atryu.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

terça-feira, 16 de abril de 2013

ROUPAS, BOLSAS, MENTIRA, AMÊNDOA



Eu ouvi. Shamati
Ninguém pode passar pelo portão do rei, vestido com pano de saco. Isto significa que quando uma pessoa toma consciência do quanto está distante do Criador e repleta de transgressões, pecados e crimes, esta pessoa não pode se ligar ao Criador, nem receber a salvação do Criador. Isso porque ele tem uma roupa de pano de saco e não pode entrar no palácio do rei. Por isso, é necessário que a pessoa observe seu estado verdadeiro, tal como ele é, sem cobertura. Pelo contrário, todo o propósito do Klipót (conchas) é cobrir, mas se alguém foi recompensado do Alto, ela pode descobrir e enxergar seu verdadeiro estado. No entanto, deve-se saber que esta não é a perfeição, mas a necessidade. E um momento de amargura é chamado Dálet (a letra hebraica). Quando ela é adicionada por um Sack (saco), eles formam Shaked (amêndoa), que acelera a salvação. No entanto, quando a pessoa faz a amargura no trabalho por si mesmo, isto é, quando ela pode fazer o autoexame, a pessoa fica feliz porque pelo menos ela enxerga a verdade. Isto é considerado que a pessoa faz disto a Rosh (cabeça), ou seja, importante. E isso é chamado de Reish (a letra hebraica), e junto com a Sack cria Shéker (mentira). No entanto, este trabalho deve ser com tremor e medo, e a pessoa deve imediatamente reforçar-se com plena fé que tudo será corrigido. 
Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Artigo 118 - Shamati - Eu Ouvi-

118. PARA COMPREENDER O QUE SE REFERE AOS JOELHOS QUE SE DOBRAM DIANTE DO BAAL (HEB: ESPOSO, MARIDO). 
Há o discernimento de uma esposa, e há o discernimento de um marido. De uma esposa considera-se que “ela não tem nada, salvo o que o marido lhe dá”; por outro lado, considera-se que um marido pode puxar e extrair Shefá (Abundância) em seu próprio âmbito. Os joelhos representam o ato de inclinar-se ou de ajoelhar-se, como está escrito “Diante de Mim se dobrará todo joelho”. Há dois discernimentos diferentes a respeito do ato de inclinar-se ou ajoelhar-se: 
1. Uma pessoa inclina-se diante de outra que seja superior. E embora não conheça o seu mérito, inclina-se diante dela porque acredita que é grande. 
2. Quando é completamente consciente de sua grandeza e mérito. Shamati 284 Também há dois discernimentos diferentes a respeito da fé na grandeza do Altíssimo:
 1. Uma pessoa crê que é grande por não ter outra alternativa; ou seja, porque não tem como conhecer Sua grandeza. 
2. Ela pode ter uma maneira de conhecer Sua grandeza com certeza absoluta, mas ainda assim escolhe o caminho da fé, porque “É a glória de Deus ocultar algo”. Isto significa que, embora existam centelhas no corpo de alguém que deseja especificamente conhecer Sua grandeza e não ser como um animal, ainda escolhe a fé, pela razão mencionada acima. Resulta que, aquele que opta pela fé por não ter outra alternativa, é considerado uma mulher (feminino), pois se tornou fraco como uma mulher, e esta somente recebe de seu marido. Mas, quem tem alternativa e luta por andar no caminho da fé, é chamado “um guerreiro”. Portanto, aqueles que escolhem a fé quando têm a opção de andar pelo caminho do conhecimento, chamado Baal (Esposo, Marido), são chamados “os que não se inclinaram diante de Baal”. Isto significa que não se rendem ao trabalho de Baal, que vem a ser o “conhecimento”, mas optam pelo caminho da fé. 

Shamati- Eu Ouvi-

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

4. QUAL É A RAZÃO DO PESAR QUE A PESSOA SENTE QUANDO SE ANULA PERANTE O CRIADOR NO TRABALHO?


4. QUAL É A RAZÃO DO PESAR QUE A PESSOA SENTE QUANDO SE ANULA PERANTE O CRIADOR NO TRABALHO?

 Eu ouvi em 12 de Shevat, 6 de Fevereiro de 1944 -

Devemos saber a razão do pesar sentido quando se deseja trabalhar na anulação do seu “eu” perante o Criador e, não cuidar do próprio interesse. Se chega a um estado como se o mundo inteiro parasse e se ficasse sozinho e estivesse aparentemente ausente deste mundo e deixasse sua família e amigos a fim de se anular perante o Criador. Há uma razão simples para isto, chamada “falta de fé”. Isto significa que não se vê frente a quem se está anulando, ou seja, não se sente a existência do Criador. Isto causa sentimento de pesar. No entanto, quando a pessoa começa a sentir a existência do Criador, sua alma anseia imediatamente ser anulada e conectada a raiz, para ser contida nela, como uma vela no interior de uma tocha, sem qualquer discernimento mental ou racional. No entanto, isto lhe acontece naturalmente, como uma vela é anulada diante de uma tocha. Resulta que, a essência do trabalho individual é apenas alcançar a sensação da existência do Criador, ou seja, sentir a existência do Criador e, que “a terra inteira está cheia de Sua glória». Este será todo o trabalho de uma pessoa, ou seja, que todo o vigor que emprega em seu trabalho será somente para obter essa percepção e, sem nenhuma outra finalidade. Não se deve confundir em ter que adquirir alguma coisa. Ao contrário, há somente uma coisa que uma pessoa necessita: fé no Criador. Ela não deve pensar em nada mais, ou seja a única recompensa que quer pelo seu trabalho é a Fé no Criador. 31 Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) Devemos saber que não há diferença entre uma pequena ou uma grande iluminação, que uma pessoa alcance. Isto, porque não há mudanças na Luz. Ao contrário, todas as mudanças estão nos vasos que recebem a abundância, como está escrito: “Eu, o Senhor não mudo.” Daí, se a pessoa pode ampliar seus vasos, nessa medida vai ampliar a luminosidade. No entanto, a questão é, com o que se pode ampliar seus vasos? A resposta é, na medida que louva e dê graças ao Criador por o ter trazido para mais perto Dele, assim a pessoa O percebe um pouco e pensa na importância disto, ou seja, que se foi premiado com alguma conexão com o Criador. Segundo o grau de importância que a pessoa imagina para si, será a medida da luminosidade que cresce nela. Devemos saber que nunca saberemos a medida verdadeira da importância da conexão entre o homem e o Criador porque não podemos avaliar o Seu valor real. Em vez disso, quanto mais a pessoa o aprecia, na mesma medida captará seu mérito e importância. Há uma força nisso, em virtude da qual, se pode conseguir que essa luminosidade permaneça permanente em si.

Shamati - Eu Ouvi -

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Zohar


















SOBRE O LIVRO DO ZOHAR 

O Livro do Zohar é o mais misterioso e ao mesmo tempo o mais importante livro da Cabalá. Em anos recentes, tornou-se cada vez mais claro que, embora tenha sido redigido há dezoito séculos, O Livro do Zohar na realidade foi escrito para o nosso tempo. O rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) o revelou para nós e reavivou o que há muito tempo havia sido esquecido por nossos corações. A profundidade da sabedoria do Livro do Zohar est· encerrada atr·s de mil portas. — Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), “Prefácio ao Livro do Zohar” Desde o alvorecer da humanidade, indivíduos excepcionais subiram a escada espiritual e atingiram o nível mais elevado de união com a Força Superior, o Criador. Essas pessoas são o que chamamos de “Cabalistas”. Através dessa ligação, vieram a entender que toda a realidade, desde os mais altos mundos espirituais até o nosso mundo, se baseia no amor e na doação. Eles perceberam que não há nada no mundo exceto essa Força, e que tudo o que acontece, na realidade ocorreu apenas para levar a humanidade à existência permanente com essa sensação. Os Cabalistas procuraram e encontraram as respostas para todas as perguntas que fi zeram — o objetivo de nossas vidas, a estrutura do mundo, e como podemos determinar nosso destino. Eles escreveram sobre o que descobriram, em livros como Raziel Hamalaach (O anjo Raziel), Sefer Yetzira (O Livro da Criação), Etz Chaim (A árvore da vida) e outros. Dentre todos os livros, o mais seminal, misterioso e profundo é O Livro do Zohar (O Livro do Esplendor), que descreve o sistema oculto da O Zohar.indd 14 24/2/2012 12:19:02 PROLOGO 15 Liderança Superior. Ele descreve os mundos, os grandes poderes que os governam e como aquele ou aquela que decide estudar a Cabalá afeta seu próprio destino e o da humanidade. O Zohar também explica como cada evento desce em cascata do Mundo Superior até o nosso, e os revestimentos que adquire aqui. Porém, o que torna o Zohar único é o fato de não ter sido escrito para seus contemporâneos, mas destinado a uma geração que viria dois milênios depois — a nossa geração.

Zohar.— Rabi Yehuda Ashlag (Baal HaSulam), “Prefácio ao Livro do Zohar”


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Tela




















TELA 
Malchut (o homem) pode receber a Luz apenas em desejos anti-egoístas. Se tais desejos aparecem em Malchut como resultado da percepção de que o egoísmo é inimigo dela (com a ajuda da Cabalá), em razão do ódio dela pelo egoísmo, Malchut pode repelir os prazeres egoístas no interesse da perfeição espiritual, isto é, da semelhança ao Criador, em seu desejo de agradá-Lo e agir por amor a Ele. Essa capacidade de repelir a recepção egoísta de prazer é chamada “tela” e o prazer repelido é chamado “Luz de Retorno”, e o prazer que chega até Malchut é chamado “Luz Direta”. É justamente no prazer repelido, ou seja no desejo de dar sincera e altruisticamente, que o homem pode sentir a Luz do Criador e a Suprema Sabedoria. Como Malchut (o egoísmo do homem) precisa repelir o desejo das cinco partes de seu egoísmo, a tela refletora também deve ter cinco partes. Assim, esta cria cinco partes da Luz de Retorno. As cinco partes em Malchut são designadas pelos nomes das Sefirot das quais elas recebem. As cinco espécies de Luz Direta são chamadas NRNHY: Nefesh, Ruach, Neshamá, Chayá e Yechida. 
A luz que emana do Criador desce na seguinte ordem: Yechida Chayá Neshamá Ruach Nefes.

O Zohar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012























Tudo foi apenas como uma nuvem de fumaça que o tempo dissipou, e foi tão depressa!
Promessas e palavras que pareciam sinceras e eternas duraram tão pouco!


Atryu.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

OBJETIVO DA CRIAÇÃO















OBJETIVO DA CRIAÇÃO.
 Como não existe noção de tempo no plano espiritual, nós já existimos em nosso estado definitivo e perfeito no mundo do Infinito (Ein Sof). Como o desejo no plano spiritual indica ação, o próprio desejo age, sem um corpo. Portanto, quando o desejo de criar almas (a vontade de ter prazer) surgiu no Criador, quando Ele quis preenchê-las com o mais perfeito deleite — para senti-Lo e deleitar-se em Sua perfeição —, fazer criaturas exatamente como Ele é, Seu desejo se O Zohar.indd 49 24/2/2012 12:19:05 50 O ZOHAR realizou imediatamente. Assim apareceu o Mundo do Ein Sof, no qual nós já existimos em nosso estado definitivo. Contudo, ainda precisamos atingir esse estado em nossas sensações. Isso se assemelha a uma pessoa durante o sono: mesmo que esteja dormindo em algum lugar, só ao acordar vai entender onde está. Porém, para atingir esse estado perfeito, temos que passar por um processo gradual de transformação de nossas qualidades interiores (desejos), que corresponde à ascensão espiritual desde o nosso mundo, através de todos os mundos, até o Mundo do Ein Sof. Para nos guiar até o ultimo estado, o Criador nos governa das Alturas através de todos os mundos. Assim, nada existe em nosso mundo que não se origine no Mundo do Ein Sof, onde o estado ultimo de cada alma determina o caminho que ela está destinada a percorrer no geral e as mudanças que deve sofrer no particular em cada momento (estado) de seu progresso espiritual em direção ao Mundo do Infinito. Não existe retorno: tudo o que acontece é ditado pela necessidade de conduzir cada alma a seu estado definitivo. Somente este objetivo determina o estado de nosso mundo a cada segundo, o que acontece a ele no geral e a cada um de nós no particular. O Criador não criou nada em vão; tudo serve ao Seu propósito. No entanto, a vontade que provém das Alturas não exclui nossa participação ativa em nosso próprio avanço. Em lugar de escravos movendo-se sob a coação de um porrete chamado sofrimento, podemos transformar nosso caminho de sofrimento no caminho da Torá — para ativa e rapidamente percorrer este caminho sozinhos, do ponto mais baixo ao mais alto, se nos conscientizarmos que o desígnio do Criador é verdadeiramente desejável. Isto é possível mediante um pedido por elevação espiritual — elevando MAN, uma prece. Em resposta, receberemos das Alturas a força espiritual que nos ajudará a aperfeiçoar nossas qualidades, ou seja, a ascender. Toda a Torá fala apenas nisso e a Cabalá vai mais além e oferece uma explicação detalhada do próprio caminho. Como num mapa, ela descreve o que percorremos e onde (em que estado e em que degrau) estamos a cada momento. A Cabalá estuda a estrutura dos mundos espirituais. A finalidade desses mundos é atenuar os sinais (desejos) do Criador, para que possamos entendê-los com nosso egoísmo e compreendê-los com nossa mente. Em hebraico, a palavra para “mundo” é olam (de Haalamah, O Zohar.indd 50 24/2/2012 12:19:05 - 51 que significa ocultamento), pois esses mundos ocultam e atenuam a Luz do Criador, até o ponto em que possamos percebê-la. Dependendo das qualidades espirituais de cada um, do grau de seu avanço (completo egoísmo = nosso mundo; altruísmo parcial = mundos espirituais), a percepção do Criador ou de Sua Luz se dá de forma diferente em cada um dos 125 degraus. Estes 125 significam apenas dez, que chamados de “as dez Sefirot entre o Criador e nós”, onde cada Sefirá inferior transmite menos da Luz do Criador, conforme a percepção dos que se encontram naquele degrau. Quanto mais inferior a Sefirá, menos Luz do Criador ela deixa passar para os que estão abaixo dela.

O Zohar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Caos - Tzimtzum -











Como poderíamos acabar com o caos em nossa vida?

Quando a Luz ocupava todo e a criatura  não existia, a Luz decidiu se contrair para que um espaço vazio se formasse, e nele a criatura pudesse existir. D' us se contraiu, fez uma restrição, um Tzimtzum, se anulou para que a criatura pudesse existir. Neste espaço vazio, de onde Ele se retirou, o caos hospedou. 

Para que este caos desapareça de nossa vida e do mundo, é necessário que a criatura devolva esse espaço, onde o caos opera, para o Criador. 
E como eu faço isso? 
Preciso fazer uma restrição, um Tzimtzum, imitar o Criador. Quando anulo meu ego diante do criador, estou devolvendo o controle à Luz. Com isso o caos desaparece. 

Solhaim.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Método - Nas palavras do Rabi Yehuda Ashlag



O Rabi Yehuda Ashlag deixou um método de estudo para essa geração, o qual essencialmente “treina” os indivíduos para comportarem-se como se já tivessem alcançado a perfeição dos Mundos Superiores, enquanto estão vivendo neste mundo. 
Nas palavras do Rabi Yehuda Ashlag, “Este método é um caminho prático para compreender o Mundo Superior e a fonte de nossa existência enquanto ainda vivemos neste mundo”. O cabalista é um investigador que estuda sua própria natureza, utilizando esse método preciso, experimentado e provado através do tempo. Com esse método, o homem alcança a perfeição, controla e descobre o propósito de sua vida. Tal como uma pessoa não pode se comportar de modo próprio neste mundo sem ter este conhecimento, assim também sua alma não pode funcionar de maneira correta no Mundo Superior sem conhecê-lo. A sabedoria da Cabala oferece este conhecimento. 

Shamati - Eu Ouvi.












quinta-feira, 27 de maio de 2010

Celebre Hoje















Em um mundo impregnado de mistério em que a vida se resume apenas em um passado, na maioria das vezes frustrado com um presente cheio de obstáculos doloridos e não vividos em prol de um futuro maravilhoso, é nesta realidade que está inserida a nossa simplória existência. Tal é a guerra pelo sucesso, que não percebemos  quanto o tempo passa depressa, e não apenas passa, mas ele como “senhor", o qual rege o dia-a-dia da humanidade, não volta jamais.
Com tudo isso, deixamos de aproveitar os momentos presentes para lutar por um futuro incerto, e, isso digo com propriedade, pois observei tanto na minha própria vida, quanto na vida das pessoa que me rodeavam.
Almejamos tanto o dia de amanhã, e acabamos deixando de existir no hoje, o qual Deus com carinho nos proporciona.
Reflito dessa maneira, porque parei no presente de hoje, e olhei para o meu momento presente.
Hoje, 14 de maio de 2010, um dia como outro qualquer, mas o qual, com certeza, nunca será repetido em minha vida, o qual jamais será vivido novamente.
Entendo que o passado ficou para trás e o futuro ainda não aconteceu, porém, o presente é o único momento que importa realmente, e se não vivermos o presente, nunca teremos um presente, apenas um passado, e um futuro hipotético. 
Nos dias atuais observamos pessoas e mais pessoas sem tempo para deitar em um gramado e ficar olhando as nuvens no céu, ou subir em uma bicicleta e dar uma voltinha na quadra onde mora, desligar a televisão e ensinar o filho o nome das flores, passear de mãos dadas no parque tomando sorvete com o amor de sua vida. O tempo presente não está sendo vivido pelo ser humano, pois o futuro têm atormentado as nossas mentes gananciosas e egoístas, queremos uma casa sempre melhor, um eletro-doméstico mais caro, uma roupa da hora, porém, esquecemos que nossos dias estão acabando e tudo vai passando.
Nossos filhos vão crescendo e não percebemos quando foi que nasceu seu primeiro dentinho de leite, qual foi à primeira sílaba dita por ele...
 O desejo pelo futuro nos faz perder os prazeres do tempo presente, assim concluo!
Sei que devemos pensar em ter um futuro melhor, isso é óbvio! Porém nunca o teremos, se o presente não for vivido de uma maneira consciente e sem medo do que virá pela frente.
O hoje vai passar da mesma maneira que o ontem se foi, e o dia de hoje logo mais será passado novamente.
Então sugiro a você, que teve a paciência de ler esse texto, o qual eu escrevi hoje, mas para você foi ontem ou a semana passada ou talvez o mês ou o ano que já se foi há muito tempo, não deixe sua vida se resumir apenas no desejo pelo futuro que será dessa ou daquela maneira, viva o hoje porque o amanhã pode não EXISTIR na sua vida.
Faça o dia de hoje valer a pena...
De um sorriso demorado e gostoso, mesmo que seja para lembrar uma queda que você sofreu em um dia de chuva, pague um almoço para um morador de rua e veja como ele come com satisfação, de uma flor para sua esposa, mande uma mensagem para seu amor, diga ao seu colega de trabalho que ele é chato, porém você gosta muito dele, fale para seu chefe que ele é uma benção em sua vida, enfim, não deixe o dia de hoje passar em branco como passou o ontem em sua existência.
Viva o hoje! Celebre o teu presente! Essa é tua vida e nunca mais se repetirá. 


Soniasol.

Estudar Cabalá

Cabalá.


ESTUDAR CABALA 

A importância de estudar esta sabedoria maravilhosa é que há um grande poder no estudo da Cabala, que pode ser benéfico para todos. A alma inicia a sua existência no mundo de Ein Sof (lit. Sem Fim). Ela então desce através de cinco níveis de ocultação que a Cabala refere como “Mundos Superiores” antes de, finalmente vestir os nossos corpos físicos. Os nomes deste sistema de mundos superiores são: Adam Kadmon, Atzilut, Beria, Yetzira, e Assiya. A lei principal dos Mundos Superiores é o altruísmo. Esta lei age quer estejamos conscientes ou não, e nós devemos segui-la, quer queiramos ou não. Desobedecer a esta lei leva a catástrofes e tragédias, tanto individuais como coletivas. Esta lei não é cancelada, apesar de pararmos assim que a quebramos. Só seremos capazes de entender quando e como esta lei funciona, estudando a sabedoria da Cabala.

fragmento do livro" Sabedoria maravilhosa" Michael R. Kellogg